segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

De repente...

... viu em duas rosas vulgares uma festa imperial, e esqueceu a sala, a mulher e a si.

Rosas quando recentes, importam-se pouco ou nada com as cóleras dos outros, mas, se definham, tudo lhes serve para vexar a alma humana. Quero crer que esse costuma nasce da brevidade da vida. "Para as rosas - escreveu alguém -, o jardineiro é eterno." E que melhor maneira de ferir o eterno que mofar de suas iras? Eu passo, tu ficas; mas eu não fiz mais que florir e aromar, servi a donas e a donzelas, fui letra de amor, ornei a botoeira dos homens, ou expiro no próprio arbusto, e todas as mãos, e todos os olhos me trataram e me viram com admiração e afeto. Tu não, ó eterno, tu zangas-te, tu padeces, tu choras, tu afliges-te! a tua eternidade não vale um só de meus minutos.

De volta ao blog, pois é o buraco mais fundo. :)
Postarei musicas, passagens de livros e poesias de acordo com meu humor.

The Dresden Dolls - Mrs. O

" O céu tornou-se branco, e todo o mundo congelou.
Não existe hitler nem holocausto
Nem inverno nem papai noel
E sim Virginia inteira, porque
A verdade não pode te salvar agora
O céu está desmoronando
Tudo que eles sempre nos disseram
Sacode nossa fé e quebra sua promessa
Mas você não pode impedir a verdade de vazar
Se você nunca parar de acreditar"

Boa noite.

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